06 – Casa da Música, Teatro Nacional São João, Museu das Alfândegas
E espetáculos. Claro, espetáculos. Além do extraordinário Festival Mestiço no parque subterrâneo da Casa da Música, tive ainda a oportunidade de ir a um concerto de música barroca no lindíssimo Grande Auditório, a chamada “Sala Suggia” (nome duma famosa violoncelista – Guilhermina Suggia – que nasceu no Porto e viveu entre 1885 e 1950) e ainda assistir a uma peça de teatro no Nacional São João. Curiosamente (era o que havia em cena) tratava-se da companhia lisboeta de teatro do D. Maria II, e imagine-se, com o meu primo Vítor Norte. Tive de ir ao Porto vê-lo.
O melhor mesmo foi o comentário duma rapariga, no final, já com toda a gente em pé a sair da sala: “Esta mouraria!… aqui no nosso teatro!…”
Ai carago…. que esta moura ainda te morde…
Casa da Música
Pormenor do lindíssimo Teatro Nacional São João, inaugurado em 1920 e classificado em 2012 como Monumento Nacional.
A chegar ao Museu das Alfândegas.
O cartaz indica:
“A Alfândega Nova – Imagens de um Organismo
Após várias pressões, projetos e soluções de financiamento, a construção da Alfândega Nova arrancou em 15 de Maio de 1859, com base num projecto do engenheiro francês Jean Colson.
A arquitectura submete-se aos objectivos funcionais: utilizando uma interessante combinação de granito, ferro, madeira e tijolo, a Alfândega Nova configura-se como um “edifício de arquitectura elegante, mas singela, de estrutura robusta, com materiais incombustíveis, e vedado às águas pluviais e das cheias do douro”, tal como era solicitado pelo projecto do governo.
Pela sua localização e dimensões, o Edifício surge como dominante na paisagem ribeirinha do Porto, ocultando as casas históricas de Miragaia e alterando a imagem tradicional do lugar”.
Nota: a Alfândega Velha visitei-a na crónica 3 – a Casa do Infante – construída na primeira metade do século XIV.