03 – Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular, Parque da Cidade, Funicular dos Guindais, Casa do Infante
Falharam-me algumas coisas, nomeadamente o Museu da Imprensa, no Freixo (estive à porta, era meio-dia e meia, mas só abria às 15h – e eu não podia estar tanto tempo à espera) e umas Galerias em Gaia que também queria ver.
Sem dúvida por falta de planeamento adequado da minha parte.
Fiquei satisfeita de qualquer forma com o meu planeamento “alemão”, como já me apontaram – fiquei a conhecer mais do que porventura metade dos habitantes locais que não ouviram sequer falar nas três mil coisas que conheci, visitei e entrei… O que é normal. Quem vai fazer turismo dedicado acaba por conhecer às vezes mais do que quem vive lá toda a vida, nas mesmas rotinas diárias.
Note-se que no 2º e 3º dias acordei durante a noite com dores musculares na barriga das pernas… E depois passou. Ótimo. Ainda fui dar-lhe cinco horas seguidas para a Casa da Música. Rio-me ao lembrar-me de descer as escadas muito devagar, naqueles 2º e 3º dias de manhã, a caminho do pequeno almoço (pelo elevador era uma grande volta e eu preferia descer as escadas).
Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular, na Rotunda da Boavista. Foi inaugurado em 1951. A águia é alusiva ao exército napoleónico, e o leão, que se encontra por cima da águia, a dominá-la, é alusivo ao espírito indomável do povo português. Na parte de baixo do monumento há cenas de artilharia em movimento, bem como uma referência ao desastre da “Ponte das Barcas”. Antigamente a travessia do rio Douro era feita em barcos e barcaças, no entanto em 1806 foi inaugurada uma ponte constituída por vinte barcas ligadas por cabos de aço, a qual podia abrir em duas partes para dar passagem ao tráfego fluvial. Quando ocorreu a segunda invasão napoleónica, milhares de pessoas fugiram aterrorizadas e tentaram cruzar o rio. A ponte cedeu com o peso, e mais de quatro mil pessoas morreram. Corria o ano de 1809. Na imagem abaixo pode ver-se um quadro que mostra a Ponte das Barcas:
“Vue de la ville et du port de Porto”, H. L’Evêque, 1817.
Imagem retirada da Biblioteca Nacional de Portugal.
Parque da Cidade
Funicular dos Guindais