089 – 18º Dia, a Caminho de Kupang

Hoje esperam-me 76 km de bicicleta, praticamente nem vou andar na pickup. A estrada entre Soe e Kupang é boa. Dormi bem, mesmo com o vizinho porco, que dormiu toda a noite também, caladinho. Dormi entre as 21h e as 6 da manhã. Às 21h na Indonésia já são 22h em Timor-Leste.

Pequeno-almoço às 7. Há um grupo de cerca de 20 italianos e mais uns franceses e ainda outras nacionalidades. Ouvem-se muitas línguas europeias por aqui.

Banana frita.

Carne e arroz ao pequeno-almoço, que maravilha. Bebi café com uma dose generosa de leite condensado. Dado que não jantei, agora de manhã estou cheia de fome. Comi imenso e com prazer, logo às 7 da manhã. Está tudo muito saboroso. Ainda temos a nossa manteiga de amendoim, que comi com pão.

O Valério e o Sanches ficaram no hotel e eu fui dar uma volta por Soe. A placa diz “Kefamenanu” porque eu voltei para trás, para conhecer a cidade. Hoje iremos em sentido oposto, em direção a Kupang.

Já em direção a Kupang. Regressei ao hotel para ir buscar o Valério e o Sanches, e partimos em direção a Kupang. O meu pneu teve de ser mudado outra vez porque o barulho da jante nova é insuportável. Além de que agora é só alcatrão, pelo que posso usar o pneu da bicicleta suplente (mais liso). O pneu novo é mais cardado, adequado para terra e pedras. Seja como for, o barulho que faz não é próprio de uma bicicleta, veículo silencioso por natureza. Vamos mesmo ter de resolver isto em Kupang.

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