46 – Farewell
E assim termina esta viagem de dez dias por Nova Iorque.


O voo de regresso correu mais ou menos bem – não houve atrasos nem perda de bagagens, a ligação em Londres correu bem. Apenas o ar condicionado deste voo da Virgin Atlantic esteve vocacionado para pinguins da Antártida, e não para humanos, pelo que tivemos de vir tapados com dois cobertores cada um de nós. Ao fim de sete horas encerrada no avião, gelada que nem um cornetto a ver filmes e a jogar tetris, ganhei uma tosse terrível que me fez ir ao médico. Tanto calor que apanhámos em Nova Iorque – como comentado numa das crónicas fez uma onda de calor anormal para a época, com temperaturas a chegar perto dos 40 graus centígrados – tão contente que andei, e termino a viagem tão gelada e no hospital. Ainda bem que foi à chegada a Portugal. Reclamei no website da companhia área e deram-me a resposta esperada: que lamentamos muito, temos pena, paciência, ninguém mais se queixou, continuaremos iguais, portanto. O voo da British Airways já tinha uma temperatura normal, felizmente. Tantas viagens que fiz em tantas companhias aéreas – pela Europa, África, Ásia, Austrália, América do Sul, e foi na abençoada Virgin Atlantic (51% pertence ao inglês “Virgin Group” e 49% à Singapore Airlines, não é uma companhia norte-americana) foi na abençoada Virgin Atlantic que congelei e fiquei seriamente doente. Enfim, dado que a maior parte do voo foi feito numa sexta-feira 13, já foi uma sorte não ter caído.



Mas voltando aos dez quentes dias em Nova Iorque. É sem dúvida uma grande cidade, como se pôde ir constatando ao longo destas crónicas, à medida em que fomos percorrendo as suas ruas, visitando as suas atrações, e vivendo o seu “way of life”. O patriotismo dos norte-americanos é tal e qual como se vê nos filmes. Há bandeiras nacionais por todo o lado. Bandeiras nas carruagens do metro, bandeiras nos edifícios, nos autocarros, e até a árvore tem um laçarote garboso, não vá a gente duvidar que é norte-americana.
Entre outras coisas, ficou por visitar o Madison Square Garden, onde se realizam os jogos de basquetebol e espetáculos de música, bem como o Carnegie Hall, onde se realizam concertos de música clássica. Ambos estavam encerrados para obras. E ficámos com os bilhetes na mão para o “Dialog in the Dark”, uma mostra inovadora, segundo reza o livro do New York Pass, que guia os visitantes através duma série de ambientes de Nova Iorque, com destaque para os aromas da cidade, sons, temperaturas e texturas, tudo na mais completa escuridão. Não conseguimos vagas. Apenas conseguimos bilhetes para as três da tarde de quinta-feira, quando ainda não tínhamos a certeza sobre o horário do nosso avião. Ao verificarmos que era às seis da tarde, não pudemos ir, claro. Esta experiência encontrei-a na internet com muito boas referências, e foi contrariadíssima que tive de ficar com os bilhetes por usar.
Tirando estas pequenas-grandes contrariedades, foi uma viagem alegre e divertida, sem dúvida. Nova Iorque é uma grande cidade em todos os aspetos, e vê-la agora nos écrans do cinema, pela milésima vez, tornou-se diferente. Não é a mesma coisa vê-la na televisão, na internet, ou no cinema. Apesar das imagens aparentemente tão banais, estes dez dias lá tornaram-na diferente. É impossível não vibrar ao ver as suas imagens, é impossível não vibrar ao recordar a sua vida intensa.
Tenho de lá voltar.



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