14 – Metropolitan Opera House

Foi um espetáculo cujos bilhetes comprámos com vários meses de antecedência, para nem arriscarmos a não conseguir entrar. E esgotou mesmo. Fomos assistir ao bailado “Le Corsaire”, e nas várias portas de entrada estavam algumas pessoas com pequenos cartazes na mão a pedir bilhetes, na esperança de que alguém não pudesse ir e lhos vendessem.
Longe de querermos vender os nossos, entrámos satisfeitos pela bonita sala da Metropolitan Opera House, visita imprescindível nesta viagem a Nova Iorque. Após ter conhecido a soberba Sydney Opera House, e mais tarde a encantadora Royal Opera House, em Londres, chegou agora a vez da Met Opera House, em Nova Iorque. Foi um dos momentos mais ansiados desta viagem. Durante anos a ouvir falar destas salas nos meios de comunicação social, durante anos a ouvir concertos transmitidos por vezes em direto delas – e transpor agora a sua entrada, pisar o seu chão, subir as suas escadarias com tapetes vermelhos e assistir a um espetáculo no seu interior, é algo fascinante.

A sala do Met, inaugurada em 1966, com capacidade para quase quatro mil pessoas, é muito bonita, sóbria e elegante, num estilo moderno norte-americano. O bailado foi excelente e aplaudido longamente.
O que notámos logo à entrada foi a presença esmagadora de população branca. Estamos na terceira noite em Nova Iorque, e até então nunca tínhamos visto tão grande aglomerado de nova-iorquinos brancos. A população negra terá outros gostos musicais, mais quentes, mais jazz e afins.

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