008 – Conhecendo a Velha Delhi

Depois de uma noite mal dormida, mas com uma manhã bem relaxada na piscina do Imperial, é altura de ir conhecer a Velha Delhi. Hoje tenho outro guia à minha espera, no átrio do hotel, com outro motorista. O meu partiu para Udaipur, onde me esperará depois de eu ter feito uma viagem de comboio. Mal sabia eu o que me esperava… Ainda bem que passei a manhã no conforto do Imperial e no lazer da piscina.

E o que temos hoje para almoço? Carne de cabra. Ou de borrego, nunca sabia qual dos dois iria aparecer, pois na cozinha indiana chamam “mutton” a ambos. Na véspera almocei frango; à noite jantei no Imperial um prato vegetariano, e hoje vou experimentar um outro molho, que não registei, com carne de borrego. Estava delicioso. Foi o guia que escolheu o restaurante e também me ajudou a escolher o menu. Vêem-no sentado à mesa (eu levantei-me para tirar esta fotografia).

As refeições no norte da Índia são invariavelmente estas: ou frango, ou borrego. Ou então legumes apenas. Depois variam os molhos e o acompanhamento: arroz ou pão indiano – chamado “chapati” e “naan”. Peixe é muito raro. Durante vinte dias corri o Rajastão, uma série de restaurantes e hotéis, e o menu era sempre o mesmo. Ao vigésimo dia confesso que já estava a ficar cansada. E sempre que podia comia peixe, coisa arriscada porque sai muito pouco, e por conseguinte pode já não ser fresco.

Vamos então começar por visitar o Red Fort, ou se quiserem em português, o Forte Vermelho, nome derivado da pedra com que foi construído pelo Imperador mogol Shah Jahan (1628 – 58) e o qual possui um perímetro de 2,41 km. Dentro do Forte encontram-se uma série de edifícios.

Todo e qualquer monumento na Índia tem duas bilheteiras: uma para estrangeiros, outra para indianos. A diferença está no preço das entradas. Em média, paga-se 250 rupias para entrar (o câmbio nesta altura rondava os 64,4, pelo que ficaria pelos 4 euros). Os indianos pagam cerca de 50 rupias.

Até que me apetecia, mas é melhor não arriscar…

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