Dia 22 – De bicicleta e de carro até ao Lago Sevan

Hoje é 2ª feira, 22 de julho de 2024.
Programa do dia:
Visita do Mosteiro Haghartsin no Parque Nacional Dilijan (117 km)
Visita das praias e do Mosteiro Sevanavank, no lago Sevan (47 km desde o ponto anterior)
Parte deste percurso fá-lo-ei na bicicleta.
O taxista Bagrad vem buscar-me às 6h30, e regressaremos ao final do dia.

São 5h41. Despertar às cinco com alarme. Dormi sete horas entre as 22h e as 5.

Passámos por um cemitério enorme – de Shirak. O taxista Bagrad explica-me que estão aqui enterradas as vítimas do terramoto de 1988. Conforme expliquei na crónica 10, 25 mil pessoas perderam a vida.
Um pouco mais à frente existe este pequeno cemitério à beira da estrada, e o Bagrad explica-me que são vítimas do genocídio de 1915. (Sobre o genocídio, ver crónica 16).

São 9h08 e chegámos ao primeiro destino: o Mosteiro Haghartsin, no Parque Nacional Dilijan.
O carro apresentou um problema por volta das 8h30: não passa da terceira mudança. Tivemos que vir devagar e tem que ser arranjado antes de prosseguir caminho. Enquanto o taxista Bagrad resolve isto, eu vou visitar o mosteiro.
Estou em pleno Parque Nacional Dilijan, frequentemente apelidado de “Suíça arménia” devido às suas florestas densas e vales profundos. Este parque foi estabelecido em 2002, e tem 240 km² (93 milhas²).

Para vermos o mosteiro na sua totalidade, retirei a foto abaixo da internet:

O Chat GPT diz-me o seguinte:
“O Mosteiro Haghartsin foi construído entre os séculos X e XIII, durante o auge do Reino Arménio. O nome “Haghartsin” pode ser traduzido como “o jogo das águias”, uma referência à lenda de que águias teriam voado sobre o local durante a construção, abençoando-o. O Mosteiro Haghartsin é composto por várias igrejas, capelas, um refeitório e outras estruturas monásticas. O mosteiro sofreu várias fases de restauração ao longo dos anos, a mais recente das quais foi concluída em 2011, financiada em grande parte por doações do Xeque Sultan bin Muhammad Al-Qasimi, governante de Sharjah, Emirados Árabes Unidos.”

A Arménia ainda não tem um site oficial de turismo, com informações culturais sobre igrejas, monumentos e parques naturais. Existe informação na internet, mas maioritariamente são de agências de viagens que querem comercializar algo. Encontrei dois websites sérios: uma universidade no Reino Unido, que, segundo indica no seu próprio website, “está na vanguarda do estudo da arte desde 1930, por meio de pesquisa avançada e prática de conservação”; e aqui há uma descrição técnica, longa, deste mosteiro: The Courtauld. Depois encontrei outro site chamado “Armerica”, com uma pequena descrição do mosteiro. Este site foi criado por um historiador (Ph.D) e por um designer gráfico.
E finalmente encontrei a Wikipédia da Arménia. A Arménia tem uma Wikipédia só para si! Chama-se “Armeniapedia” e tem muitos artigos exclusivamente dedicados à Arménia.

Em nenhum destes três sites encontro a informação que o Chat GPT me deu, sobre as águias, ou sobre a restauração financiada pelos Emirados Árabes Unidos. Afinal de contas são duas informações interessantes, o tipo de informações que um turista quer saber. Aquelas duas páginas sérias falam de coisas muito especializadas: arcos cruzados, abóbadas nervuradas, pilares quadrangulares independentes, tambor alto, gavits e khatchkars. É muito interessante, mas quero mesmo é saber da lenda das águias e do financiamento do Xeque. O Chat GPT sabe o que a gente quer.
Então perguntei ao Chat GPT onde é que ele foi buscar essa informação (ele ou ela – se calhar é uma Chata GPT) (Esta obrigação da língua portuguesa em escolher um género para tudo, um dia terá que acabar) e o Chat GPT mandou-me ler livros e publicações especializadas. Se eles estivessem na internet eu teria muito gosto em lê-los, tal como faço nas crónicas dos restantes países! É preciso é que eles apareçam nas buscas em português ou inglês. Se calhar até existem, mas estarão em arménio. Por isso tenho deixado poucas fontes nestas crónicas da Arménia. Quando precisei de falar da “Fonte de Ferro”, por exemplo, na crónica 8, acabei por citar um site privado de um guia turístico, que está a vender os seus serviços.
Por esta altura já todos sabemos que o turismo na Arménia é ainda “emergente“, conforme expliquei na introdução destas crónicas. Com calma tudo se fará. Um dia a Arménia terá o seu site cultural oficial, com informação séria em várias línguas, para todos os turistas do mundo.

Adicionalmente, eu fotografo sempre as placas informativas, normalmente de metal, que se encontram nos mosteiros (como foi o caso do Mosteiro de Marmashen, na crónica 10 – cuja placa foi preparada em conjunto com uma universidade norte-americana), mas aqui no Mosteiro Haghartsin não havia placas.

Por conseguinte, e face ao exposto, é preciso considerar aquela informação do Chat GPT com reservas, não sabemos se é verdade. É necessário confirmá-la em fontes seguras pois o Chat GPT engana-se muitas vezes. Também se enganou nos feriados da Arménia, como contei na crónica 9.
Relativamente à lenda das águias, aparece em todas as agências de viagens, mas não aparece nas fontes sérias. E depois questionei o Chat GPT: como é que um governante muçulmano financiou a renovação de um mosteiro cristão? E o Chat GPT respondeu-me: “O Xeque Sultan bin Muhammad Al-Qasimi é conhecido pelo seu interesse pela preservação do património cultural e pela promoção do diálogo inter-religioso. Em 2005, ele financiou a renovação do Mosteiro Haghartsin, na Arménia, como um gesto de boa vontade e respeito pela cultura e história do povo arménio. Este ato reflete a sua visão de promover a compreensão e a coexistência pacífica entre diferentes culturas e religiões.”

Esta sim, é uma informação muito interessante. Pesquisei na internet e aparece uma fonte segura a confirmá-la: AGBU – The Armenian General Benevolent Union (em português: União Beneficente Geral Arménia), fundada em 1906. O seu website indica que o Xeque doou cinco milhões de dólares; que o processo de restauração começou em 2008; e que em 2013, quando o complexo restaurado foi inaugurado, ele ostentava uma fundação reforçada, novo sistema de drenagem, paredes e pisos reparados, janelas novas, sistemas de água, eletricidade e gás, bem como uma nova estrada que leva ao mosteiro.¹

É mesmo verdade, portanto.
Interessa agora apresentar esta AGBU – União Beneficente Geral Arménia. O seu website indica que é “uma organização fundada em 1906, visando a formação de um novo modelo de organização arménia — uma que fosse livre da tirania de regimes totalitários e capaz de promover o desenvolvimento socioeconómico e educacional sustentável para os arménios que viviam no Império Otomano. (…) A magnitude da atrocidade do Genocídio Arménio resultou numa crise de refugiados que se estendeu por vários países e continentes. A AGBU e as suas amplas delegações trabalharam para garantir que os suprimentos chegassem às mãos de dezenas de milhares de sobreviventes, aproveitando as relações com vários governos. A AGBU criou orfanatos, escolas, escolas de comércio e muito mais para ajudar os arménios deportados restabelecerem-se.” ²
Sobre a sua atividade atual, deixo o seu website, para quem quiser saber mais: link.

E durante esta pausa cultural, o taxista Bagrad esteve a resolver a sua situação: encontrou um mecânico na povoação de Dilijan, aqui perto, que lhe arranjará o carro em três horas. E então poderemos prosseguir viagem.

Naturalmente que eu não posso ficar três horas parada, agora, com um programa tão intenso, e querendo eu andar de bicicleta. Recordemos que anteontem fiz 19 km em 9 horas. O meu objetivo aqui na Arménia (ou em qualquer outro país) não é fazer corridas de bicicleta. O meu objetivo é conhecer as gentes e as paisagens, e isto leva tempo. A bicicleta é apenas um meio – não é um objetivo.
Então decidi chamar outro táxi para me levar nos próximos 31 km da viagem e deixar-me no ponto que eu planeei, a 19 km do lago Sevan. Eu vou fazer os últimos 19 km na bicicleta, e sabe-se lá que horas chegarei ao lago. São agora 9h50.
O taxista Bagrad diz-me que, reparado o carro, estará no lago, mais exatamente na rua Dzknorsner, à minha espera. (Tudo isto foi planeado por mim, naturalmente – eu quero que esta rua seja o nosso ponto de encontro). Apontei o horário de regresso para as 20 horas, pelo que ele poderá ir almoçar e dar uma volta. Efetivamente eu sugeri ao taxista Bagrad para levar um calção de banho e usufruir da praia, enquanto espera por mim; mas ele não quis.

O simpático taxista que me trouxe ao ponto da autoestrada que eu solicitei. É neste ponto exato – da autoestrada – que eu quero começar o meu percurso na bicicleta. Claro que vou já sair da estrada e enveredar por caminhos de terra. Eu vim com a app do “Maps.me” ativa, no telemóvel, para identificar o local. Paguei 8.000 drams por estes 31 km (19€) – uma despesa inesperada. A viagem com o taxista Bagrad, de um dia inteiro, fica em 38.300 drams (91€). Foi um preço previamente acordado, e baseado nos preços dados pela app Yandex Taxi.
Como podem calcular, todo este planeamento dá trabalho, e talvez consigam perceber assim as minhas crónicas anteriores, onde eu digo que estou a estudar percursos no mapa e nas apps necessárias. Tenho que ver distâncias, altitudes e preços. Num carro ninguém precisa de ver altitudes, mas na bicicleta sim. Estes 31 km até aqui foram sempre a subir. Eu sou uma artista-viajante, não sou uma mártir, não desejo de forma alguma penar a fazer subidas de montanhas.

E começa a aventura de hoje. São 19 km, fora de estrada. Neste mapa a estrada vê-se na linha cor-de-laranja. Eu seguirei sempre ao lado, sobretudo em zonas de vegetação. Tem 99 metros de desnível (entre 1906 e 2005 metros) – estou em grande altitude.

A aplicação “Maps.me” manda-me já sair aqui à direita.

Este apicultor cumprimentou-me e perguntou se eu quero tomar café. Mas eu acabei de chegar, ainda estranho tudo, e um homem sozinho num local deserto não é propriamente adequado para mim.
Esta descriminação que eu estou a fazer é terrível, o apicultor foi simpático, como todas as outras pessoas com quem me cruzei nestes passeios de bicicleta; mas eu sou mulher, estou sozinha, acabei de chegar a um local totalmente estranho – e acabei por recusar. Agradeci e prossegui o meu caminho.

Eu disse-lhe adeus, e ele acenou-me. E as abelhas cercaram-me, a zumbir, e eu dei um grito e fugi espavorida. Este nem teve tempo de convidar-me para nada.

Agora o Maps.me manda-me seguir este caminho e atravessar a autoestrada. É um grande caminho, não é? Nota-se que passam aqui pessoas todos os dias.

E o que é certo é que esta parte da autoestrada não tem separador, eu não precisei de saltar nada. Atravessei e pronto.

Agora o Maps.me manda-me passar ali mesmo no meio das colmeias. Alguma vez eu vou passar no meio das colmeias?!… À volta é cerradíssimo, com picos, não posso. Se calhar faço esta parte ali na estrada ao lado.
Pelo sim, pelo não, antes de desistir e ir para a estrada, chamei o apicultor.

Afinal são dois apicultores, é um casal: a Ala, de 69 anos, e o Vanya, de 75. O Vanya foi buscar-me à ponta onde eu estava e disse-me para eu segui-lo. Eu fui bem atrás de si, com a bicicleta pela mão, com a abelhas a zumbirem à minha volta, eu aterrada.

A Ala e o Vanya convidaram-me para tomar café.

Têm 3 filhos, duas raparigas e um rapaz. A Ala mostrou-me as fotos deles e dos netos, no telemóvel. Alguns vivem na Rússia, em Moscovo.

Comi mel natural à colherada! Que coisa fenomenal. Comi aquele pratinho todo, e ficou apenas uma colher, que eu já não consegui comer mais. E fruta, e pevides. O Vanya comeu muitas pevides rapidamente, ele descasca-as muito depressa.

Estive meia hora com o simpático casal de apicultores, fomos falando através do tradutor Google; e parti. Eles disseram-me que não têm WhatsApp (ou outra aplicação, como o Telegram ou o Viber), pelo que deixei escrito num papel o meu website e as minhas redes sociais.
E quando cheguei a Portugal, eu tinha uma mensagem do seu neto Vahag, de 14 anos de idade, no meu Instagram. Entretanto descobri que a Ala e o Vanya têm WhatsApp: o Vahag deu-me o contacto deles, e trocámos algumas mensagens, já comigo em Portugal. Mandei-lhes as fotos. E agora estão a ver estas crónicas, claro.

Eu não vou para a povoação de Sevan, eu vou para a Península de Sevan, onde estão o mosteiro e as praias – e por caminhos de terra – pelo que o Maps.me manda-seguir pela esquerda, em direção a Chambarak. Tenho mesmo que atravessar quatro faixas na bicicleta, mas na Arménia é assim, o Maps.me simplesmente cumpre os caminhos que os países têm. Há de haver algures um traço descontínuo, aqui, que eu não apanhei na foto. É idêntico à décima foto que aparece na crónica 17, em Yerevan, e onde eu comentei este tipo de condução na Arménia. Não há pontes ou túneis, passa-se mesmo por cima das faixas. Foi muito frequente ver isto.

Novamente a ter que atravessar a autoestrada. Não tirei fotos dessa operação, não era oportuno. Tive que atravessar três vezes estas estradas, com várias faixas.

São 13h12 e este é o meu primeiro vislumbre do Lago Sevan. Eu devia ter focado o lago, mas foquei a bicicleta, paciência, mantive a foto.

A Península de Sevan.

O Mosteiro de Sevanavank, na península.

Parece que basta ir em frente para o mosteiro, mas não: há uma autoestrada, com separadores centrais, ali em baixo, e o Maps.me manda-me fazer um quilómetro para dar a volta.

São 14h48. Encontrei o taxista Bagrad parado um pouco mais à frente, nesta rua – esta é a rua Dzknorsner. Estava sentado no carro, que já foi reparado. Perguntei-lhe se já almoçou, o Bagrad respondeu que sim.

Estava bom, este peixe, assado na brasa, sem temperos excessivos. 2700 drams (6,43€) com tudo incluído: pão – que eu não comi, e salada.

Chuva, trovoadas e frio. Mas vai passar daqui a pouco, e os banhistas vão voltar às praias.

O Lago Sevan, que também é conhecido como “a pérola da Arménia”, tem cerca de 78 km de comprimento, e a sua largura máxima é de cerca de 56 km. Tem três espécies de peixe endémicas, ou seja, existem apenas neste lago e em mais lado nenhum: a truta de Sevan (Salmo ischchan Kessler), a carpa de Sevan (Varicorhinus capoeta sevangi Filippi) e o barbo de Sevan (Barbus lacerta goktchaicus Kessler).
Reza assim o site da FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura:
“Inicialmente, o nível da água no lago estava a 1906 metros acima do nível do mar e o lago cobria 1416 km². Em 1938, as águas do Lago Sevan começaram a ser retiradas para produção de energia hidroelétrica e para irrigação. Atualmente, o nível da água é mantido em torno dos 1898 metros de altitude, com 1244 km² de área de superfície, com uma redução anual para produção de energia hidroelétrica e irrigação. O impacto da redução e das flutuações do nível da água na qualidade da água e nos stocks de peixes tem sido considerável. Antes da manipulação do nível da água do lago, a truta endémica de Sevan e a carpa de Sevan dominavam as capturas de peixes. A retirada da água do lago levou ao quase desaparecimento da truta de Sevan, que foi listada como uma espécie ameaçada de extinção. As contramedidas empregues pelos gestores de pesca foram: a introdução do peixe branco pelágico (Coregonus lavaretus), que agora representa 80% da captura total de peixes, e a minimização da flutuação do nível da água tanto quanto possível. Está planeado aumentar gradualmente o nível da água para restaurar algumas das áreas de desova de trutas perdidas, aumentar os níveis de oxigénio dissolvido e reduzir a eutrofização. (…) Os stocks do barbo de Sevan também diminuíram e a espécie agora está listada no Livro Vermelho da Arménia.”³

(Nota: “eutrofização” significa o seguinte: “processo pelo qual as águas de um rio ou de um lago, à custa de elementos provenientes de campos fertilizados, se tornam extraordinariamente ricas em nutrientes minerais e orgânicos, provocando excesso de vida vegetal, que dificulta e aniquila a vida animal, por falta de oxigénio.”⁴

Truta de Sevan (Salmo ischchan Kessler)
Foto retirada de Fishbase

Carpa de Sevan (Varicorhinus capoeta sevangi Filippi)
Foto retirada de Researchgate

Barbo de Sevan (Barbus lacerta goktchaicus Kessler)
Foto retirada de Wikipédia

O mosteiro de Sevanavank foi fundado no final do século IX, em 874 d.C., pela princesa arménia Mariam, filha do rei Ashot I. Originalmente, Sevanavank era um mosteiro isolado, construído numa ilha; no entanto, devido à diminuição do nível da água no século XX, a ilha transformou-se nesta península, ligando o mosteiro ao continente.

A romã está visível em várias representações artísticas no interior do mosteiro. No contexto arménio e da Igreja Arménia Apostólica, a romã é um símbolo de vida e ressurreição, e muitas vezes é associada a conceitos de fertilidade e imortalidade.

Este tem uma pata partida. Entretanto levantou-se e foi-se a arrastar. Um dó de ver.

São 17h50, é hora de regressar a Mush 2.

Aqui está outra inversão de marcha, mas esta é boa, tem uma faixa só para ela.

O taxista Bagrad pára para abastecer o carro de gás. Cada litro é 220 drams (0,52€).
No final da viagem, o Bagrad deu-me 1.300 drams a mais, no troco, como comparticipação na despesa inesperada que eu tive com a avaria no seu carro. O Bagrad pensa que eu paguei apenas 5.000 drams ao outro taxista. Eu não lhe disse que a distância foi maior do que esperávamos (eu esperava cerca de 25 km, não 31), e que, por conseguinte, paguei 8.000; mas eu não lhe disse nada.

Depois de Dilijan, há imensos quiosques destes a venderem milho assado. Foi muito difícil fotografá-los em andamento, e às vezes com o sol de frente. Cada mandioca 700 drams (1,67€).

O gigantesco cemitério de Shirak, que ocupa algumas colinas, e só com um drone eu conseguiria dar uma noção do seu tamanho. Conforme expliquei no início desta crónica, aqui estão enterradas muitas das vítimas do terramoto de 1988.

Entrei no meu estúdio às 20h45.
Foi magnífico conhecer este lago tão grande, lá nas altitudes. Foi uma bela viagem.


¹ Hovig Eurdekian, H. e Koenig, S. (abril 2014). “Haghartsin Transfigured”. The Armenian General Benevolent Union (AGBU). Página consultada a 24 de agosto de 2024,
https://agbu.org/breaking-grounds-gyumri/haghartsin-transfigured

² “Over a century of service” (s.d.). The Armenian General Benevolent Union (AGBU). Página consultada a 24 de agosto de 2024,
https://agbu.org/who-we-are#paragraph-id–893

³ Savvaitova, K., Petr, T., (s.d.). “Fish And Fisheries In Lake Sevan, Armenia, And In Some Other High Altitude Lakes Of Caucasus”. Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Página consultada a 24 de agosto de 2024,
https://www.fao.org/4/x2614e/x2614e13.htm

⁴ Porto Editora – eutrofização no Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [online]. Página consultada a 24 de agosto de 2024,
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/eutrofização

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