182 – Parque Nacional de Periyar – Reserva de Tigres
Às 8 da manhã começa o trekking – já tenho de estar lá, na reserva natural. E desta vez tenho companhia: um alemão altíssimo, chamado Gregory, que viaja com um amigo e o qual ficou no hotel, doente com febre. Era suposto ter vindo também, mas ficou em terra. Bem vindo ao clube… Eu tive sorte, não fui prejudicada em nenhuma das minhas atividades quando adoeci.
E enfim, além de ter chegado atrasado, o nosso amigo Gregory ainda teve de voltar ao hotel para buscar os ténis. Esqueceu-se dos ténis, vinha de chinelos.
Fomos acompanhados por três guardas florestais. Estamos na zona que ontem fiz de barco: existem elefantes, tigres e búfalos. Recordemos que no Quénia os búfalos eram uma das principais causas da mortandade naquele país, pelo menos quando lá estive, há seis anos. É como encarar um touro… Bom, esperemos que não nos apareça nada disso pela frente, não quero sustos nem assistir a nenhuma carnificina de animais selvagens por causa de uns miseráveis turistas. E não, não vimos nada (nem à distância, infelizmente; nem um elefantezinho para animar as hostes).
Nas fotos abaixo estou com uma proteção contra as sanguessugas, nos pés e pernas. Posso já adiantar que essa proteção de nada me valeu quando uma resolveu trepar por mim acima e sugar-me dois litros de sangue. Não percam os próximos capítulos… ou crónicas.
Nesta foto o nosso amigo alemão mostrava os seus talentos com a minha câmara fotográfica. Ele tinha uma idêntica – da mesma marca, mas um modelo acima. Ensinou-me alguns truques. O que não o impediu de tirar esta foto desfocada. Boa. Tão sapiente, tão sapiente… fez-me esperar, eu já de sorriso forçado, a aguentar-me para a foto que nunca mais chegava, e quando finalmente disparou, não o fez bem 😛 Mas foi simpático e uma companhia agradável durante este dia na reserva.