034 – Palácio e Templos no Forte Kumbhalgarh
Este templo parecia tirado de um filme de terror, a escorrer sangue e com símbolos nazis. Vim depois a saber que não é uma cruz suástica, pelo menos no sentido a que estamos habituados a vê-la, ligada ao nazismo. Esta cruz, chamada também de cruz gamada, é de facto muito antiga e está ligada a várias culturas, nomeadamente a hindu, entre outras como as dos índios astecas, dos celtas, budistas e gregos. Representa sorte, felicidade, prosperidade – ou num sentido mais profundo, a energia do cosmo em movimento. Vi-a bastantes vezes durante esta viagem pela Índia.
Pinturas no interior do palácio, no topo do forte. Reparem que os elefantes estão a lutar com crocodilos; com veados; e entre si. O elefante era um animal utilizado na guerra, como vimos anteriormente a propósito do cavalo Chetak.
A muralha em redor do forte tem uma extensão de 36 km, contaram-me dois rapazes da minha idade, dois turistas indianos com quem estive a falar. Meteram conversa comigo. Contaram-me também que é a segunda maior do mundo, logo a seguir à da China, que tem cerca de sete mil.
As sanitas do palácio. Os buracos têm vários metros de altura. Esta parte estava fechada ao público, bem como o quarto do marajá, mas tive a sorte de andar por lá um funcionário a mostrar as instalações a um casal indiano, e que depois deles, acabou por andar a mostrar-me a mim. Claro que no fim esperava uma nota, e eu dei-lha.
A varanda onde estive uma hora sentada, na crónica anterior.