017 – Vou à Cidade Almoçar
Aproveitemos este almoço para falar da Índia, e em particular de questões nucleares, agora que a Índia lançou o seu primeiro submarino nuclear – de tecnologia exclusivamente indiana – o “Arihant”, ou seja, o “destruidor de inimigos”. Este é o primeiro de dois submarinos que Nova Deli desenvolveu com ajuda russa. Até agora, a Índia apenas conseguia lançar mísseis balísticos por terra e ar; com o Arihant poderá fazê-lo também por mar. Este submarino transportará ogivas nucleares e poderá disparar mísseis até 700 quilómetros de distância. Lembremo-nos que a Índia se recusou a assinar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Lembremo-nos também dos constantes conflitos entre a Índia e o vizinho Paquistão, por causa do diferendo sobre Caxemira.
Citando o jornal Público:
“Coincidência ou não, assinalam-se hoje os dez anos de um confronto armado entre a Índia e o Paquistão junto à Linha de Controlo (LOC), que separa os dois lados de Caxemira. A mini-guerra eclodiu depois de o chefe do Exército paquistanês ajudar militantes islamistas caxemires a transpor a LOC. Morreram 1100 soldados de ambos os lados.
A Índia, que conduziu o seu primeiro teste em 1974, deverá possuir entre 45 e 90 armas nucleares. O rival Paquistão, que também desde a década de 1970 desenvolve um programa nuclear, anunciou em Maio de 1998 que realizara cinco ensaios atómicos.
Mas não terá sido apenas por rivalidades com o seu arqui-inimigo que o Governo indiano investiu tanto na construção dos submarinos. As autoridades vêem também com apreensão o fortalecimento militar chinês, que não só tem tornado a China numa forte potência regional, operando na zona de influência de Nova Deli, como lhe tem permitido vender armamento aos vizinhos indianos, Paquistão e Sri Lanka.
A necessidade de um reforço das defesas marítimas tornou-se ainda mais evidente depois dos atentados de Bombaim, em Novembro do ano passado [2008], uma vez que foi por mar que os atacantes chegaram a solo indiano. “O mar está a tornar-se cada vez mais relevante no contexto dos interesses de segurança da Índia, e temos de reajustar a nossa preparação militar a este ambiente em mudança”, acrescentou Singh [Primeiro-Ministro indiano].”
Fonte:
Henriques, Francisca Gorjão (2009) “Índia lança o seu primeiro submarino nuclear”, 26 de Julho. Página consultada a 26 de Julho de 2009, <http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1393375>
O Kailash depressa se apercebeu que uma garrafinha de água por dia não era nada. Não faríamos mais nada senão parar para comprar água. Assim, não foi de meias medidas: tratou de comprar logo duas ou três caixas, ficámos com água para toda a viagem. Uma das coisas incluídas nesta viagem, pela agência, era água fresca ao dispor. Pelo que percebi era uma garrafa por dia, mas com 44 graus diários uma é manifestamente insuficiente, pelo que me ofereceram toda a água que precisei. Levávamos uma geleira no banco de trás.
E bananas, é algo que vamos comprar muitas vezes. Bananas, maçãs e algumas mangas. Sobretudo bananas, que é só descascar e comer. De vez em quando também oferta da agência de viagens. Hoje foi.