64 – “Las Malvinas son Argentinas”

É o que se lê em todos os postos fronteiriços e zonas militares. Nas principais localidades existem memoriais à guerra das Malvinas, com palavras de ordem e de vingança de uma derrota mal digerida. Esta guerra, que durou pouco mais de dois meses, opôs a Argentina ao Reino Unido, após a invasão das ilhas pela primeira, em 1982.

Um pouco de história e de curiosidades: o país ao qual o Reino Unido mais solicitou informações foi a França, país produtor dos mísseis Exocet, a fim de que esta lhe fornecesse códigos para desvio de alvo de cada míssil desta categoria vendido pela França à Argentina. Por este motivo técnico, nenhum míssil comprado da França pela Argentina pôde acertar o alvo.
O Chile, então governado pelo general Augusto Pinochet, prestou apoio logístico ao Reino Unido.
Os Estados Unidos facilitaram continuamente aos britânicos o acesso a imagens de satélite do posicionamento da frota argentina.

No fim, as ilhas continuaram sob domínio britânico, vitória que fortaleceu o regime conservador britânico e a primeira-ministra Margaret Thatcher.

Os governos costumam manter secretas durante 25 ou 30 anos certas informações especialmente sensíveis para a opinião pública. No caso das informações nas mãos do governo britânico sobre a Guerra das Malvinas, foi decretado que a sua revelação poderá realizar-se apenas no ano de 2082.

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