10 – Os Guias
Tivemos uma sorte tremenda com os guias. Gente competente, sabedora. E dedicada.
Tivemos o Flávio (o guia) e o Walter (o motorista) que nos acompanharam durante as três semanas na Patagónia.
E tivemos três guias locais, que nos acompanharam durante um ou dois dias, em zonas específicas.
Da esquerda para a direita: Martin – o guia local que nos acompanhou em Puerto Piramides, onde vimos as baleias. Explicou-nos tudo e mais alguma coisa sobre oceanos e baleias. E ainda nos deu uma série de explicações no museu.
Walter, o motorista – e dono da empresa – sempre zeloso pelo nosso bem estar, sempre divertido e animado. Esteve no negócio da compra e venda de lã durante anos, para exportação, até que se cansou e resolveu investir no turismo. Há menos de um ano – e por isso alguns dos locais que visitámos foram novidade para ele também. Ficámos a saber que a Benetton é o grande cliente da lã argentina.
Flávio, o guia: com nada mais nada menos do que três licenciaturas. Uma em Direito para fazer a vontade ao pai, o qual não queria que ele seguisse Turismo. Mas este corre-lhe nas veias, e como tal de seguida tirou essa licenciatura também. E ainda tirou uma de dois anos, em algo ligado à Agronomia, não me recordo o quê exatamente.
A descontração em pessoa.
Pablo, o guia que nos acompanhou nos dois dias de trekking em El Chalten – monte Fitz Roy, frequentado por alpinistas de todo o mundo. (E trekkers, pois claro). Muito divertido, muito à vontade. Não posso acrescentar mais sobre ele, porque não sei. A estafa do trekking era tal que não tive grande oportunidade para conversas!!
O borracho Federico 🙂 que nos acompanhou no dia de visita ao célebre glaciar Perito Moreno. Fez o favor de me gravar uma cópia de um disco local, da Patagónia, que ainda tenho de contar-vos a saga, num outro capítulo. O disco infelizmente tinha duas músicas riscadas, e a saga iria durar até aos dias de hoje, já em Portugal (Que luta terrível por um miserável disco, mas conseguimos – com a ajuda inestimável do Flávio e do Walter).