1 – Viagem à Gronelândia – Introdução

Esta viagem tem a duração de 14 dias e realizou-se em Maio de 2015. Foi a viagem mais cara que fiz até agora, proporcionalmente aos dias. Nem consegui ir sozinha, tive de ir integrada num grupo, já que alugar um navio inteiro só para mim era capaz de ser complicado. Na Gronelândia andei de navio, camiões e outros pequenos barcos. Em Copenhaga aluguei uma bicicleta no hotel, e andei em comboios e autocarros para os destinos fora da cidade.

O programa com o grupo – sobretudo dinamarqueses, um casal de noruegueses, uma rapariga chinesa e mais um amigo português; éramos 11 ao todo – iniciava numa quarta-feira, pelo que eu aproveitei e passei quatro dias em Copenhaga (quatro dias extra) desde sábado. Aqui em Copenhaga estive sozinha, não integrada no futuro grupo da Gronelândia. A viagem foi das mais caras porque o nível de vida na Dinamarca é altíssimo. A Gronelândia é uma região autónoma da Dinamarca. Posso dar-vos um exemplo já em Copenhaga: comer um hambúrguer no pão, com batatas fritas dentro dum pacote de papel, custa 35€. E o estabelecimento está empanturrado, cheio de dinamarqueses. É peanuts para eles. Mais baratinho do que isto só comida chinesa, massa com frango vendida em carrinhos ambulantes na rua.

É uma viagem lindíssima, com paisagens duma beleza rara. Uma viagem fria, claro. Em Maio já o gelo está a derreter, pelo que não apanhei temperaturas extremas. Mas para uma portuguesa habituada ao sol e ao calor, o frio da Gronelândia exigiu muita roupa. E consequente dificuldade de movimentos 🙂

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