117 – Museu Nacional da China
Andei duas horas dentro da Cidade Proibida, e depois quase uma hora a pé até chegar novamente à Praça Tiananmen, dado que a saída da Cidade Proibida não é a mesma da entrada. É obrigatório entrar por um lado, fazer o percurso todo lá dentro e sair na outra ponta. Ainda andei perdida, e a ansiar por uma bicicleta para acelerar as coisas. Mas a bicicleta teria ficado bem longe, à entrada da Praça Tiananmen, pelo que não me serviria de nada na mesma.
Os pardais chineses são iguais aos pardais portugueses. Estes têm nacionalidade chinesa. Mas pareceu-me que os seus olhos são ligeiramente rasgados. Ora vejam com atenção a foto. É um pardal chinês, com olhos rasgados.
A entrada para este museu é grátis, no entanto tem controlos rigorosos para entrar. Existem duas filas: uma para os nacionais, outra para os estrangeiros. Foi aqui que percebi que ando no meio de muitos estrangeiros – mas todos orientais. Fiquei numa fila em que eu sou a única ocidental. Curiosamente vi uma raridade em toda esta viagem: três africanos. Estão três africanos na fila, à minha frente. Estes ainda conseguem destacar-se mais do que eu, no meio desta multidão de orientais.
Ao entrar somos revistados e submetidos a um controlo de raios-x. Pela milésima vez, tal como contado na crónica 116, pois para se andar em Pequim – de atração turística em atração turística – temos de seguir os caminhos pré-definidos, com grades de ambos os lados, e de passar obrigatoriamente por controlos de raios-x.
O mapa do museu. Este é grande e exibe desde mobílias da Dinastia Ming e Qing, porcelanas antigas chinesas, jades, moedas e trabalhos de caligrafia da China Antiga, até esculturas africanas, uma exposição de quadros do Rembrandt, esculturas de Dali – ou uma exposição de “Presentes de Estado – Testamento Histórico de Amizade”.
Esculturas de Salvador Dali.
Creio que esta é a área dos “Presentes de Estado – Testamento Histórico de Amizade”. Como podem reparar, as legendas estão em chinês. Pelo que percebi tudo e saí aclarada das minhas dúvidas.