19 – Braga
Braga foi construída há mais de 2000 anos pelo imperador romano Augusto, e era chamada nessa altura de ”Bracara Augusta”. Aqui era a sede administrativa do império romano.
Santuário do Sameiro, construído entre 1890 e 1953.
O interior da Basílica. A imagem de Nossa Senhora ao centro possui uma coroa de 2,5 quilogramas em ouro maciço. Esta imagem é obra do escultor Eugénio Maccagnani e foi trazida de Roma em 1880, tendo sido benzida pelo Papa Pio IX.¹
Cripta do Santuário do Sameiro, escavada no subsolo da Basílica, e inaugurada em 1979.
A Basílica do Santuário do Sameiro.
Santuário do Bom Jesus do Monte (ou Bom Jesus de Braga).
O Bom Jesus tal como conhecemos hoje surge em 1722 quando, por iniciativa de D. Rodrigo de Moura Teles, dá-se início ao projeto do atual Santuário, com a construção das Capelas da Via Sacra, do Pórtico, e dos Escadórios dos Cinco Sentidos. Em 1784, com o fluxo cada vez maior de peregrinos, o Arcebispo D. Gaspar de Bragança confia a Carlos Amarante a tarefa de desenhar uma nova basílica, concluída em 1811.²
Em 2019 o Santuário do Bom Jesus foi classificado como Património Cultural Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Jardins do Santuário do Bom Jesus de Braga.
Sé de Braga, projetada no século XI, e com construções posteriores ao longo dos séculos, revelando uma mistura de estilos que vai desde o românico, ao gótico e ao barroco.
Largo da Arcada
Durante o século XVI, a Arcada servia de abrigo a animais e mercadorias que eram comercializados neste largo. No entanto, esta Arcada que encontramos hoje na Praça da República, reconhecida pelo seu inconfundível chafariz, não é a original. Esta é de 1715, e foi erguida por iniciativa do Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles. É constituída por três arcos na parte central, e oito arcos em cada uma das laterais, num total de 19 arcos.
Mantendo o seu propósito original, de convívio e encontro entre pessoas, é neste local que se encontram dois dos mais reconhecidos cafés da cidade: o Café Vianna, de 1871, e o Café Astória, de 1928.³
Atrás, ao centro esquerda, está o que resta do castelo de Braga, demolido em 1906 – a Torre de Menagem.
Basílica dos Congregados, construída no século XVI e apenas terminada no século XX.
Este dia estafou-me completamente. Ainda tive tempo livre, em cada uma das cidades, Guimarães e Braga. São cidades pequenitas, também não dão para grandes andanças.
Eu já tinha estado em todas – não só Braga e Guimarães, mas também no Porto, porém tinha sido há alguns anos, e pouco me lembrava. Além de agora ter sido um conhecimento dedicado e intenso, durante seis dias seguidos. Fiz o mesmo em Lisboa, a minha terra natal: durante três semanas corri tudo de alto a baixo, como se eu fosse uma turista estrangeira na minha própria cidade. Todos os museus e monumentos. Saía de casa às 8 da manhã, chegava ao final da tarde. Só assim se consegue conhecer uma cidade. Andar para cá e para lá, procurando as ruas e os edifícios, é a melhor forma de conhecer a cidade duma ponta à outra. Enquanto se procura, caminha-se. Enquanto se caminha, conhece-se. Fiz isto em Nova Iorque, fiz isto no Porto, fiz em Lisboa e farei em todo o mundo.
Mas voltando ao Porto.
Fiquei fã do Porto, uma cidade linda e acolhedora, com gente que tratou e alimentou esta moura sempre bem.
“Esta mouraria, aqui na nossa cidade!…”
Ai carago.
¹ “Santuário do Sameiro” (s.d.) We Braga. Página consultada a 4 junho 2020,
<https://webraga.pt/visitar/monumentos/santuario-do-sameiro/>
² “Bom Jesus do Monte” s.d.) We Braga. Página consultada a 4 junho 2020,
<https://webraga.pt/visitar/monumentos/bom-jesus-monte/>
³ “Arcada”. Visit Braga. Página consultada a 4 junho 2020,
<https://visitbraga.travel/contentnews/index/index/id/29>