15 – Passeio de Barco, Estádio do Dragão, Gaia
Claro que recomendo estes maravilhosos e relaxantes passeios de barco pelo Rio Douro.
Uma dica: existem duas empresas a fazer o percurso turístico em autocarros de dois andares, com o topo descoberto. Estes percursos permitem dar uma primeira noção das cidades, confortavelmente, ouvindo as explicações nos fones. E de uma boa altura, claro. Ver tudo de cima sempre é diferente.
Existe a Carris e existe a Douro Acima. Ambas com dois autocarros – um faz o percurso vermelho, outro faz o percurso azul. O bilhete custa dez euros, em ambas, e dá acesso às duas linhas de cada uma.
[Nota: recordo que esta viagem decorre em 2007, pelo que as empresas e os preços poderão ter mudado entretanto. Os preços mudaram certamente].
Primeiro ponto: o bilhete da Carris dá acesso aos restantes transportes do Porto – autocarros e elétricos da STCP. O da Douro Acima não.
Em nenhum lado na Internet consegui descobrir previamente esta interessante informação. O posto de turismo também não me informou (mas porventura também não era suposto informar, senão dariam cabo do negócio à Douro Acima…).
Por outro lado, a Douro Acima dá um desconto no “Cruzeiro das Seis Pontes” – cruzeiro que eu tive o prazer de fazer, uma vez mais sem qualquer informação sobre este desconto, pelo que paguei o preço normal (nem foi bem o normal, tive um pequeno desconto com o “Porto Card”, o qual tratei logo de comprar à chegada. Mas o desconto da Douro Acima era superior).
E assim entrei no autocarro da Douro Acima. Nem sequer sabia, nessa altura, que existiam duas empresas. Foi o primeiro que apareceu, às nove e meia da manhã. Entrei, paguei os dez euros, coloquei os fones e deixei-me levar. O motorista, a quem paguei o bilhete, não me deu o mapa do percurso. E vim mais tarde a descobrir porquê:
Porque não estavam a fazer o percurso azul. Ora eu com o mapa na mão (como mais tarde vim a ter) perguntei (que inocente, ainda): Então e o percurso azul?
“A estrada do El Corte Inglês, em Gaia, está cortada. Pode ir reclamar na agência”, informou-me logo o motorista, apontando para a agência de viagens em frente à paragem. Lá fui. A rapariga que me atendeu fez um telefonema, colocou umas questões e afinal não era a estrada que estava a cortada, era o autocarro que estava avariado, tinha havido um acidente, e estavam a contratar um novo motorista. Ah bom, tem tudo a ver… Estradas cortadas ou autocarros avariados ou motoristas a serem contratados… É-me indiferente, meus amigos. Eu dei dez euros por dois percursos. Não fui informada que um deles não estava a ser feito. E quero fazer o percurso azul, que abrange Gaia.
No Sábado ainda está cá? – perguntou-me. Porque no Sábado a questão já deve estar resolvida. Hesitei. Sim, no Sábado estou cá, mas eventualmente estarei numa excursão de um dia, fora do Porto. Ainda não sei.
Enfim, para não arranjar mais problemas, acedi. Deixa, deixa, Rute. Não nos vamos aborrecer.
(Continua na próxima crónica).
Conforme contei na crónica 3, estive à porta do Museu da Imprensa, no Freixo, era meio-dia e meia, mas só abria às 15h – e eu não podia estar tanto tempo à espera, pelo que acabei por não visitá-lo.
Estádio do Dragão, inaugurado em 2003.
Junta de Freguesia do Bonfim
Casa Barbot, construída em 1904 ao estilo de “Arte Nova”, atualmente Casa da Cultura da Câmara Municipal de Gaia.
Paragem na cidade de Vila Nova de Gaia.