40 – Radio City Music Hall e NBC

Foto retirada da Wikipedia.

O Radio City Music Hall é um dos edifícios do Rockfeller Center, construído com dinheiros privados do magnata, e foi inaugurado em 1932. Tem capacidade para seis mil pessoas e o seu interior é o maior existente no mundo dentro das salas de espetáculos fechadas. Possui um sistema hidráulico de palcos inovador para a sua época, e ainda hoje um dos melhores existentes, sistema que apesar das renovações de que tem sido alvo o edifício, continua o mesmo e sem qualquer alteração, contou-nos o guia que nos conduziu pelo interior.
À medida em que se percorrem os corredores e as escadarias, vai-se vendo uma série de fotografias de todos os artistas que aqui atuaram ao longo dos tempos, desde Frank Sinatra aos U2. Aqui se realizam os Grammy’s e os Tony’s, os MTV Video Music Awards, entre outros.
Está a decorrer nesta altura uma exibição do Cirque du Soleil, a qual tivemos o privilégio de assistir durante uns quinze minutos.

A sala dos artistas, nos bastidores.

Radio City Music Hall – interior.
Foto retirada da Wikipedia.

Quanto à visita à NBC, National Broadcasting Company, os estúdio de televisão situados igualmente no Rockfeller Center, aí as fotos são proibidas.  Que interesse terá uma sala da NBC para não se poderem tirar fotos ao seu interior, pergunto-me. Sobretudo porque aparecem em todas as televisões. A NBC foi fundada em 1926 e foi a primeira emissora nacional de televisão nos EUA. Foi igualmente a primeira a transmitir programas a cores, sendo apanhada apenas alguns anos depois pela sua concorrência. A sua detentora é a NBCUniversal, uma joint venture da Comcast e da General Electric.

À chegada sentaram-nos numa pequena sala de cinema, com uns trinta lugares e um pequeno écran, e mostraram-nos os programas feitos ao longo da sua história. Séries como a “Bonanza”, o extraterrestre “Alf”, “Sarilhos com Elas”, “Soldados da Fortuna”, “Uma Família às Direitas” (quem se lembra do Archie?…), “Miami Vice”, etc, etc.
O meu namorado adormeceu durante a projeção desta apresentação. Estamos no nono dia de viagem, o cansaço é grande, e eu já sei que as salas de cinema têm um efeito soporífero sobre ele, para agravar. Ainda tentei acordá-lo e disse-lhe, Então vens visitar a NBC e ficas sem saber o que foi feito aqui?… Olha o “Alf”… os “Soldados da Fortuna”, lembras-te? Sim… E adormeceu novamente.
Felizmente o filme acabou e fomos então visitar as instalações e os estúdios. Quem está atento à programação atual deve conhecer o “Law and Order”, o “Saturday Night Live”, ou um programa com um médico (real, não ficção), do qual não me recordo o nome, mas ao que parece é um show muito famoso. Levaram-nos aos estúdios onde estes últimos são filmados, bem como a outro mais pequeno onde o boletim metereológico é feito, e aí houve uma simulação com dois membros do nosso grupo, uma rapariga dos seus catorze anos, e o irmão com uns oito ou nove. Ele falava sentado a uma secretária, e ela simulava em pé a apresentação, apontando para o mapa (inexistente – essa era a parte mais difícil, apontar para um mapa, do seu tamanho, inexistente – mas que nós, o público, víamos na televisão ao seu lado). Até se saíram bastante bem e divertimo-nos um pouco.

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