36 – Metropolitan Museum of Art

Hoje é terça-feira, chegámos há precisamente uma semana a Nova Iorque. Quinta-feira ao final da tarde é a despedida. O cansaço é grande. Por esta altura já é preciso quase um guindaste para tirar-nos da cama às oito ou nove da manhã, hora a que nos temos levantado todos os dias. Nada mau. Mas conforme referido numa outra crónica, a maior parte das atrações só começa a funcionar lá para as dez e meia. Em contrapartida também nos deitamos tarde, depois de passear e ver as lojas na luminosa Times Square, onde está tudo aberto até à meia-noite.

Hoje estamos a fazer o chamado “Museum Mille”, ou seja, vai-se percorrendo aquela zona ao lado do Central Park e da Quinta Avenida, e vão-se visitando uma série de museus pelo caminho. Começámos pelo Guggenheim, estamos agora no Metropolitan Museum of Art.

Uma das secções deste museu é dedicada aos índios americanos e nesta foto vê-se o seu vestuário tradicional.
Segundo projeções atuais, os EUA têm uma população de 314 milhões de habitantes. São o terceiro país mais populoso a nível mundial, a seguir à China e à Índia. Em cada oito segundos nasce um bebé. Em cada 13 segundos morre alguém¹. Destes 314 milhões, 5,2 milhões são índios americanos ou nativos do Alasca². Temos aqui por exemplo os índios Apaches, os Navajo, os Cherokee, bem como os esquimós Inupiat.

E já estamos na fase de querer apreciar as obras de arte sentados. O cansaço é visível e nenhum banco nos escapou. Todos os dias a acordar cedo, todos os dias a deitar tarde, todos os dias a caminhar de manhã à noite. Reparem que o único local onde estivemos sentados foi no bailado da Met Opera House. Tudo o resto – tudo o resto, repito – é feito a andar. Todas as visitas a museus e atrações turísticas são feitas a andar. Até o espetáculo da Broadway, o “Fuerza Bruta”,  foi em pé (e hesitámos bastante antes de decidir por ele, precisamente por isso). Fazer agora o “Museum Mille”, com o necessário “pára-arranca” para apreciar as obras expostas, exigiu um esforço físico considerável. Mas lá diz o ditado: “Quem corre por gosto, não cansa”.


¹ U.S. Census Bureau (2012) “U.S. POPClock Projection”. Página consultada a 06 de Outubro de 2012,
<http://www.census.gov/population/www/popclockus.html>

² Norris, Tina; Vines, Paula L., e Hoeffel, Elizabeth M. (2012) “The American Indian and Alaska Native Population: 2010”, U.S. Census Bureau. Consultado a 06 de Outubro de 2012,
<http://www.census.gov/prod/cen2010/briefs/c2010br-10.pdf>

<< >>