106 – Graciosa, 30º dia – Chegada & Alojamento num Moinho
Hoje é 5ª feira, dia 30 de julho de 2020.
Despertar às 5h20.
Chove bastante. Fez muito vento durante a noite, o que me despertou. Dão 100% probabilidade de chuva até às 8h e 30% às 9. Depois acaba. Ontem não daria jeito começar a pedalar às 6h30.
O António, dono do alojamento, excecionalmente virá buscar-me numa carrinha às 8h40, por 10€. Não é um serviço incluído no alojamento, porém devido à bicicleta tínhamos combinado isto previamente.
O voo para a ilha Graciosa é às 10h40.
Às 7h20 estou despachada. Bagagens feitas e bicicleta desmontada de acordo com as regras da SATA. Recordo que o transporte da bicicleta é grátis. Uns meses antes da viagem, quando comprei os bilhetes, expliquei que levaria uma bicicleta, e foram-me logo incluídos 15 kg de bagagem extra, a contar com a bicicleta. São simpáticos.
As recordações que levo da ilha Terceira. Deliciosas recordações.
O voo partiu a horas. Adiantado até. São agora 10h34. Dez minutos antes da hora prevista já estávamos em andamento na pista. Não vi a minha bicicleta a entrar no porão, só vi as malas. Já parti preocupada. Há outro voo para a ilha do Pico com uma diferença de minutos, ainda mandam a minha bicicleta de volta ao Pico.
Seguem os quilómetros feitos na ilha Terceira:
Dia 27
Gruta do Algar / Furnas do Enxofre
Bicicleta 23,3 km
Táxi 39 km
Dia 28
Piscinas naturais
Bicicleta 7,17 km
Não houve táxi
Dia 29
Vigia da baleia (Raminho), Terra Chã, Gruta do Natal
Bicicleta 41,6 km
Táxi 12,1 km
Dia 30
Ida para o aeroporto
Não houve bicicleta
Táxi 19 km
Total Ilha Terceira
Bicicleta 72,07 km
Táxi 70,1 km
A ilha Graciosa tem 4.208 habitantes¹ e o gentílico é graciosense.
Nunca mais retiravam o sinal de “manter cintos presos”, e eu desobedeci e levantei-me parar tirar as bananas do armário de cima.
E nem tive tempo de comer as bananas. Era um cacho de seis bananas, ainda da ilha de São Jorge!! O voo foi tão curto que consegui comer apenas quatro, e engoli o último biscoito da Urzelina, também de São Jorge, à pressa, para ficar com as mãos desocupadas e fotografar a chegada à ilha Graciosa.
São 10h54.
Olha a minha bicicleta! Sempre veio comigo, no meu avião! 🙂
Este alojamento na Graciosa não inclui transfer, pelo que procurei um táxi no aeroporto. Este taxista chama-se João Manuel Silva, nasceu aqui na Graciosa – é graciosense, portanto – e sempre viveu cá.
A chegar à Praia, onde eu estou alojada. A freguesia tem o nome oficial de São Mateus, no entanto em geral é designada por Praia.
Ali está o João Luiz, o dono deste moinho onde eu vou ficar alojada.
É quase meio-dia.
Este moinho é delicioso. Passaram por aqui turistas de 25 nacionalidades, contou-me o João. Para mais informações basta consultar o website: www.moinhodepedra.pt
Nesta foto, por baixo de mim está a janela da minha casa-de-banho. À esquerda, a janela do meu quarto. À direita, a janela da sala. A porta de entrada está à direita. E a seguir dessa porta ainda tenho outra janela, da cozinha.
No alojamento tenho duas ofertas: estas queijadas típicas da ilha Graciosa, e também uma garrafa de vinho da Graciosa, que irá aparecer mais à frente, quando eu o provar.
¹ “População residente, estimativas a 31 de Dezembro 2019”. Pordata, Base de Dados de Portugal Contemporâneo. Página consultada a 16 fevereiro 2021,
<https://www.pordata.pt/Municipios/Popula%C3%A7%C3%A3o+residente++estimativas+a+31+de+Dezembro-120>