037 – Flores, 12º dia – A Caminho do Miradouro
Hoje é domingo, dia 12 de julho.
Despertar às 6h. Dormi 9h30 e continuaria a dormir se o despertador não tocasse.
Um táxi vem buscar-me às 7h30, uma hora mais tarde do que o normal porque davam chuva até às oito. No entanto agora de manhã já alterou, já não há chuva.
Comi uma mistura de Cerelac e Nestum. O Cerelac acabou-se. Ainda tenho o pão da ilha de Santa Maria para torradas. Há muito tempo que não me passava um pão tão bom pelas mãos. Continua bom.
Faz calor, começo a transpirar logo de manhã ao pequeno-almoço. Maravilha. A meteorologia indica humidade 90% e vento 26 km / hora. Máximo 23°.
São 7h16, já estou na rua. Sento-me no passeio, à beira da estrada, e vou observando as pessoas a passar.
Vão e vêm aqui do minimercado do José António.
Hoje vem o Francisco e o Luís, e mais um terceiro colega. Terão um serviço qualquer a seguir.
Foram 13 km em 15 minutos. 15€. Deixaram-me no meio das brumas às 7h45. Vai começar a aventura!
Primeiro destino: aquele miradouro. Apontei para ali, no estudo que fiz ontem das distâncias e altitudes. Não faço ideia o que é. O miradouro nem tem nome, no mapa. Mas quero conhecer hoje esta parte da ilha.
A minha localização está identificada pelo triângulo azul.
A seguir irei para a vila de Santa Cruz, sede do concelho. Está ali à direita do miradouro, no mapa. Almoço por lá. Queria visitar Museu da Fábrica da Baleia do Boqueirão, que fica em Santa Cruz, mas está fechado. Telefonei duas vezes, ninguém atende, e na internet diz que está fechado, certamente devido à pandemia.
Isto levou dois minutos. Em dois minutos o nevoeiro abriu e consegui ver tudo. Foi fantástico, diria. Quando cheguei (nas fotos acima) estava completamente cerrado.
Já tinha dito que há muitos coelhos? Mais outro dos raros que consegui apanhar, nas fotos.
Umas vaquinhas muito lindas que andam aqui a passear!…, cantei-lhes. Cantei bem alto. Está tudo deserto mesmo.
A ilha do Corvo! Que espanto! Que coisa tão redondinha! Amanhã vou para ali! De barco!
Aquela é a única povoação que existe na ilha. Moram ali 464 habitantes¹. O meu barco irá atracar ali, claro.
O que andará aquela alma canina ali a fazer?
¹ “População residente, estimativas a 31 de Dezembro 2019”. Pordata, Base de Dados de Portugal Contemporâneo. Página consultada a 2 novembro 2020,
<https://www.pordata.pt/Municipios/Popula%C3%A7%C3%A3o+residente++estimativas+a+31+de+Dezembro-120>