025 – Santa Maria – Almoço & Miradouro da Pedreira da Tia Paulinha

A subida foi mais rápida, com tudo seco, nada escorregadio. Levei meia hora.

Há muitas rãs a coaxar. Só consegui apanhar estas, com o zoom no máximo, as outras iam saltando todas para dentro de água à medida em que eu passava.

Almoço à vista!

São 13h33. O prato do dia é bifes de albacora.

É um peixe que parece atum. Muito bom, 8€. Comi apenas um bife e uma batata. Trouxe o restante numa caixa e pus no frigorífico em casa.

“Nesta casa viveu e morreu a popular artista e poetiza Maria da Glória Cabral (Marceneira). Homenagem da Junta de Freguesia, 1983”.
Fazendo pesquisa na internet, encontro um disco: “O Folclore Musical nas Ilhas dos Açores. Ilha de Santa Maria. 2 CD’s”. Até gostava bastante de ouvir, mas não dá.

A casa onde eu estou alojada. Atrás da palmeira está uma janela – é a janela da minha casa de banho. E os meus anfitriões estão com visitas, há para ali muitos carros.

Mais uma queijadinha da Rossana, da ilha de São Miguel, como sobremesa. Ando a comer pouca fruta.

São 14h30, faz um belo dia de sol. Vou ao miradouro. Sigo parcialmente o mesmo caminho que fiz esta manhã para a Cascata do Aveiro. O ideal teria sido ir logo de seguida, mas eu precisava de almoçar.

Ali está o miradouro. Não faço ideia porque se chama Miradouro da Pedreira da Tia Paulinha. Devia haver uma tia Paulinha, pronto. E uma pedreira. Onde anda o Gaspar Frutuoso ou o Manuel Arruda?

O Farol da Maia, também chamado de Farol de Gonçalo Velho, o navegador que descobriu a ilha de Santa Maria. Foi construído na 2ª década do séc. XX para auxiliar a navegação marítima entre os EUA e a Europa, bem como auxiliar a navegação vinda do Mediterrâneo e da Madeira que se dirigia para os Açores.¹

Tenho 19 km na bicicleta, no total, desta esta manhã – incluindo a caminhada até à cascata, que foi cerca de 2 km – e são 15h32.

Agora no regresso vou forçar a passagem pela Fonte do Jordão, para não repetir pela quarta vez o caminho pela Cascata do Aveiro.

Cantei-lhe a minha música habitual.

O GPS está a mandar-me virar naquela estrada à esquerda.

A casa onde estou alojada. A minha porta é a de baixo, à direita. A janela do lado direito é a da casa de banho; a do lado esquerdo é a do quarto. Os meus anfitriões vivem por cima. Em baixo à esquerda é uma arrecadação, onde eu poderia guardar a bicicleta.

O total de hoje: 24,9 km na bicicleta. Hoje não houve táxis. Repare-se que passei quase tanto tempo parada como em movimento. Pressas? Pressas para quê? O passeio começou às 8 da manhã, e acabou agora às 16h50.

Ao final da tarde comi uma torrada, dois iogurtes, uma fatia de queijo e um copo de meio litro de leite quente. Faltam-me bananas.
Deitei-me às 21h15.
Foi um dia lindo.


¹ Costa, Patrícia (2002) “Farol de Gonçalo Velho / Farol da Maia”. SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitetónico. Direção-Geral do Património Cultural. Página consultada a 15 outubro 2020,
<http://www.monumentos.gov.pt/site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=11883>

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